quinta-feira, 19 de maio de 2011

Interrogações (???)



Meus pensamentos mergulharam num mar de duvidas e incertezas...
Como posso fazer perguntas a mim mesma que não sei responder?
Como eu vou descobrir metáforas de uma vida de escolhas que na maioria das vezes eu não sei se fiz a escolha certa?
Eu estive pensando nesses momentos de pura nostalgia das noites de insegurança e desprezo que infelizmente me são “agraciadas” por algumas vezes, nessa vidinha medíocre que ainda não aprendi a mudar; Percebi que de todas as interrogações que tenho a que mais me deixa apreensiva é o não saber se consigo, _será que consigo fazer tal coisa? Mas pensando muito nisso, cheguei à conclusão que só vou descobrir tentando, só vou saber se consigo no momento que me ariscar a fazer.
Então vamos ver como tratar essa gota de covardia, normalmente não tenho medo de muitas coisas, e se tenho medo enfrento o medo pra ele passar logo, mas quando a covardia de arriscar em algo que ainda não sei se vai dar certo persiste? Será que enfrentar o medo e “dar a cara a tapa” é melhor, ou seria melhor correr bem longe do que me apavora?
Tudo que eu quero agora é esvaziar meu coração, esvaziar minha mente, não consigo pensar, não quero mais pensar, meus pensamentos estão se embaraçando de forma como nunca aconteceu antes, não consigo chegar a uma idéia lógica e nem a uma decisão solida, parece que tudo agora conspira contra mim, tudo que eu tenho em mim, é uma luta constante do coração contra a mente, da alma contra espírito, de espírito contra carne, e eu sei como a minha carne é fraca, e como eu muitas vezes prefiro nem tentar porque sei que vou decair, mas mesmo com essa expectativa negativa, eu tenho que tentar.
Os aposentos de sentimentos que chamo de ‘alma humana’, hoje estão me confundindo um pouco, porem saindo do que sei que me aprisiona, sei também que sou perfeitamente capaz de continuar a ter domínio, se antes passou passará agora, e não mergulho em ilusões, mesmo que sem convicção do que estou dizendo e sentindo, passo agora para um nível de recolhimento para cura, me afastando do que quero, e correndo para o que devo!


                                                                                                                                 Denise Ellen

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